domingo, 5 de julho de 2009

Solicitude gera poesia


Isto é uma tentativa de escrever... a poesia real da vida... nas verdade da vida em um lindo dia de domingo, bem triste. Eu diria uma poesia sem montar, sem acreditar, apalpar as palavras com carinho, acho que com uma certa desorganização angustiosa.
Posso dizer só de mim, não posso falar por todos. Então faça o favor de não tornar universais minhas palavras, pois como já disse, é particular, próprio, único, exclusivo meu. Se caso já tenha sentido algo similar aí te dou liberdade de tomar minhas palavras para si, caso contrário apenas tente digeri-las.
Sensação de nó no estômago quando se está aflito é normal, mas não quando pensamos que nossa reação ao ver algo seria de alívio e não de espanto.
Sim, espanto, foi isso que eu senti. A curiosidade realmente faz mal ao coração. Cuidado você que é cardiacamente fraco, não se meta a desvendar mistérios da vida alheia, você pode morrer.
Acreditei ser forte, ser valente, mas descobri há alguns minutos que não passo de um pequeno fio de cristal, que no primeiro toque mal dado parte-se ao meio, ou se cair, despedaça-se de forma irreversível. Isso sou eu.
Detesto admitir, mas eu pareço gostar de sofrer, será que é genético?
Sendo isso ou não, estou fraquinha, fraquinha. Tenho me sentido aquilo que Camões disse quando estava apaixonado e que muita gente por aí usa... Sinto-me sozinha em plena multidão. Mas isso não digo porque estou apaixonada ou algo do gênero, não que não esteja, mas é outro tipo de sozinho. É um sozinho bem mais individual, mas triste talvez.
E gelo no peito, sim, já senti isso. O olhar desviado, a palavra que não sai da boca da forma como eu gostaria, a decepção.
Triste isso não?!

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